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Mordidas


AS MORDIDAS...
Enquanto não aprende a falar direito, é comum recorrer a atitudes nem sempre aceitáveis, como as mordidas, para expressar sua insatisfação.
A carinha de anjo, o sorriso encantador. Mas, de repente, quando contrariado, aquele doce de criança não titubeia: avança e morde. E o pior sem nenhuma restrição ao alvo de seus ataques, o que significa distribuir mordidas para quem quer que seja, da avó ao amiguinho.
Esse tipo de atitude costuma escandalizar os pais, principalmente os de primeira viagem, mas é muito normal na faixa de idades de dois a três anos.
Sem saber se expressar verbalmente com desenvoltura, a garotada acaba recorrendo a tapas, empurrões, puxão de cabelo e principalmente dentadas, para demonstrar seu descontentamento com alguma situação.
Muitas vezes a fase da mordida coincide com a entrada na escola ou com a chegada de um irmãozinho.
Em ambos os casos, forçado a compartilhar brinquedos e atenção – o que pode ser demais para quem estava acostumado, até então, a ser alvo de todos os olhares e a ter seus desejos imediatamente atendidos, o baixinho reage aos conflitos com dentadas no braço, na mão e até no rosto do amiguinho ou irmão.
O que fazer?
Apesar de esse tipo de comportamento não dura muito tempo – é uma fase passageira – não pode deixar de ser reprimido, claro.
Na maioria das escolas, a atitude tomada é mostrar que a mordidas machuca o colega e não deve ser repetida. Mas não são apenas as explicações que ajudam a pôr fim nessa mania. O “troco” que a criança recebe quando avança na outra e que vem na forma de tapas ou mordidas, também serve para mostrar que ela passou dos limites.
Em casa é aconselháveis que os pais sigam a atitude da escola e reajam com firmeza.
Mesmo nos casos em que a criança morde fraquinho, fazendo graça, é importante conter o riso e dizer dessa forma enfática, sem necessidade de gritar que mordida dói.
Se o pequeno insistir na “técnica”, o mais indicado é recorrer a conversa, deixando a criança sentada por alguns minutos longe das brincadeiras com os outros – o que é suficiente para indicar que papai e mamãe estão descontentes.
Aos poucos, com o tempo e com um maior domínio da fala, a criança troca as mordidas pelas palavras, num enfrentamento mais verbal do que físico.
Muito raramente, ela vai continuar mordendo depois dos três anos, quando já aprendeu a se comunicar melhor.
(Ceres Alves de Araújo, psicóloga)

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